"...
Tudo que eu queria é um refúgio só meu. Tem gente que acha que sou rica, não sou. Mas se for um dia, vou ter um segundo lar com muita madeira, com muita lenha, com muita simplicidade, perto do mar ou no meio do mato, não importa, desde que seja longe de viadutos, asfalto, outdoors, sinaleiras. Não que eu conseguisse viver longe disso tudo a vida inteira: não conseguiria. Iria morrer de tédio. Sou urbana e há um pouco de fumaça correndo nas minhas veias, mas não concebo a vida sem o contato com o verde e com o ar puro. Nos finais de semana, gostaria de ser sempre outra, de dar vazão à bucólica em mim.
* A gente está sempre querendo o que não tem."
Pois é, Martha... pois é!
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Ah, tem gente que é poema!