O que eu peço é que você seja sempre de verdade também. Que me queira assim, imperfeita e cheia de confusões. Que saiba os momentos em que eu preciso de uma mão passando entre os fios de cabelo. Que perceba que às vezes tudo o que eu preciso é do silêncio e do barulho da nossa respiração. Que veja que eu me esforço de um jeito nem sempre certo. Que veja lá na frente uma estrada, inteiramente nossa, cheia de opções e curvas. E que aceite que buracos sempre terão.
“Tenho um coração que quase me engole, uma força que nunca me deixa e uma rebeldia que as vezes me cega. Sou guerreira. Sou druida. Quero sempre o vôo mais alto, a vista mais bonita, o beijo mais doce. Tenho um jeito de viver selvagem, mas sou mansa com quem merecer. Não gosto de café morno, de conversa mole, nem de noite sem estrela. Sou bem mais feliz que triste, mas as vezes fico distante. E me perco em mim como se não houvesse começo nem fim pra vida...” [By Fernanda Mello]
09 dezembro 2011
08 dezembro 2011
Definitivamente, virando a página
Desamarra devagar os últimos laços, como quem se despe, sem pressa, e deixa deslizar na superfície da pele essa roupa desgastada dos dias. Cansou de ser outono nos olhos. Mergulhou e emergiu de novo nome. Batismo de profeta. O movimento. A mudança. Na tormenta, sempre se pode andar sobre as águas. Ou mergulhar nelas, bem fundo.
[Cecília Braga]
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