14 maio 2010

A tecla SAP da vida



Tenho a nítida impressão que alguns poetas me lêem a fundo, sem conhecer minha vida, minha essência, sem conhecer minha alma, muito menos minha idéias mais íntimas...



Hoje, especialmente, falo da Fernanda Mello ou a simplesmente a "Fê" - se assim me permitir a intimidade, a amizade 'distante' e o carinho que tenho por essa mulher guerreira - que lê
minha alma profundamente. 


Como pode?
Quando leio algo que parece ser escrito diretamente à mim, penso como uma pessoa, tão distante dos olhos, pode escrever o que penso, o que minha alma quer expulsar do corpo. 
Isso se chama Dom. 
Dom de Deus. 
É a unica explicação que eu consigo encontrar!


Ontem coloquei no meu twitter uma de suas frases - ou poesias? - que traduz o que eu esperei de mim a semana inteira: 
"Dar um tempo. Tomar fôlego. Reorganizar as ideias. Era tudo o que eu precisava para continuar. Sabe o que é isso? Eu, minhas melhores amigas, alguns biquínis e um caderninho..."


Ou o que coloquei na minha página do Facebook, antes de ontem:
"Você imagina quantas mulheres existem em mim? Eu posso acordar doce, ficar amarga e até dormir ácida sem você perceber. Mas eu quero que você perceba. Eu quero que você se alimente do que há de melhor e pior em mim. Eu quero te mostrar cada gosto, te misturar, te revirar o estômago, te virar do avesso, jogar a receita fora. (Nada de banho-maria!)"
E assim a vida segue. Consigo entre essas linhas da Fê - ícone vivo dos dias atuais - traduzir o que há de bom e ruim dentro de mim: O que meu íntimo mais profundo deseja, o que a alma pede, o que a vida quer, o que eu anseio em sentir. 


Ahhh, sentimentos... tão confusos, tão sábios, tão expostos... destacados na minha cara, pra quem quiser - ou puder - ler. Uma pena não ter tecla SAP.


LC